Nos momentos serenos, românticos e nas comemorações, acenda
uma vela. A luminosidade suave de sua chama, branda e de cor amarelada, cria
uma atmosfera de aconchego e intimidade.
Velas trazem luz, calor e emoção
a todos os lugares por onde lançam seus raios dourados. Se antes dos lampiões a
gás e da lâmpada elétrica eram imprescindível no dia-a-dia, hoje encantam pela
beleza e aura misteriosa. “Sua luz é mutante, sutil”, “Cintilando ao sabor do
vento, as chamas dançando e projetam sombras, que se movimentando pelos
espaços”.
Ao lado da
música, a luz tem o poder de influenciar os estados de espírito e tornar as
pessoas mais felizes, afirmou o alemão Ingo Maurer, um dos maiores designers do
mundo, que, aos 70 anos, tem suas aluminarias expostas nos mais importantes
museus do mundo. Podemos sentir esse efeito curador ao aceder uma vela. Seu
brilho ao mesmo tempo nos acalma, atrai e fascina, da mesma forma que a nossos
ancestrais, quando acendiam fogueiras para espantar a escuridão da noite. Sob
sua luz suave, os rostos brilham e a pele adquire uma aparência aveludada.
AMIGOS E AMORES
Velas
aquecem os ambientes e trazem a energia do elemento fogo, relacionado à
alegria, ao entusiasmo, e criam um clima de receptividade e hospitalidade.
“Acender uma vela é um gesto de afeto”, “Receber convidados à luz de velas
demonstra o cuidado e o carinho que se tem por eles.” A sugestão vale para
momentos românticos. “Sua temperatura de cor, mais baixa e amarelada,
proporciona uma atmosfera prazerosa, de conforto e relaxamento”, “Comer num
restaurante com mesas iluminadas pó velas fica ainda mais gostoso”, “Dá a
sensação de intimidade privacidade”.
“Quando se
está triste ou estressado, basta acender uma vela e observar a chama. Alegra,
relaxa e tranqüiliza”. A receita cai como um bálsamo depois de um dia cansativo
de trabalho, sugere a especialista. “Renova as energias e muda o astral”,
completa.
O fulgor da
vela nos toca de maneira quase instintiva, “Nos tempos antigos, a vida era
iluminada pelas tochas e essa atração pelo fogo faz parte do inconsciente da
humanidade”.
O FOGO DIVINO
Ainda na
pré-história, quando aprendeu a conservar o fogo – que, até então, vinha dos
céus nos raios – o homem pôde iluminar as cavernas e afastar o medo dos espíritos
que povoavam a noite. Os antigos gregos simbolizaram a mudança que essa
descoberta trouxe à humanidade com a lenda de Prometeu. Esse titã roubou dos
deuses o fogo, símbolo do conhecimento, que deixou de ser privilégio divino.
Como castigo, foi condenado pelo deus supremo, Zeus, a viver acorrentado a uma
montanha, com uma águia a bicar eu fígado por toda a eternidade.
Ao longo
dos milênios, a humanidade tem reverenciado os deuses, oferecendo a luz e o
calor de sua devoção sob a forma de velas, que se tornaram acessórios
fundamentais nas cerimônias de praticamente todas as religiões. Nas catedrais
católicas, os círios ardem permanentemente aos pés das imagens dos santos. No
candomblé, cada orixá é evocado por meio de vela de sua cor – branca, verde ou
azul, por exemplo. Já os budistas associam a chama da vela à sabedoria, que
afasta a escuridão causada pela ignorância.
(O calor das velas aquece os corações e deixa ainda mais
românticos os momentos a dois.)
(fonte: portalmagnews.com.br/Dicas Magikas)
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