sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Luz que afaga



Nos momentos serenos, românticos e nas comemorações, acenda uma vela. A luminosidade suave de sua chama, branda e de cor amarelada, cria uma atmosfera de aconchego e intimidade.

Velas trazem luz, calor e emoção a todos os lugares por onde lançam seus raios dourados. Se antes dos lampiões a gás e da lâmpada elétrica eram imprescindível no dia-a-dia, hoje encantam pela beleza e aura misteriosa. “Sua luz é mutante, sutil”, “Cintilando ao sabor do vento, as chamas dançando e projetam sombras, que se movimentando pelos espaços”.
            Ao lado da música, a luz tem o poder de influenciar os estados de espírito e tornar as pessoas mais felizes, afirmou o alemão Ingo Maurer, um dos maiores designers do mundo, que, aos 70 anos, tem suas aluminarias expostas nos mais importantes museus do mundo. Podemos sentir esse efeito curador ao aceder uma vela. Seu brilho ao mesmo tempo nos acalma, atrai e fascina, da mesma forma que a nossos ancestrais, quando acendiam fogueiras para espantar a escuridão da noite. Sob sua luz suave, os rostos brilham e a pele adquire uma aparência aveludada.

AMIGOS E AMORES

            Velas aquecem os ambientes e trazem a energia do elemento fogo, relacionado à alegria, ao entusiasmo, e criam um clima de receptividade e hospitalidade. “Acender uma vela é um gesto de afeto”, “Receber convidados à luz de velas demonstra o cuidado e o carinho que se tem por eles.” A sugestão vale para momentos românticos. “Sua temperatura de cor, mais baixa e amarelada, proporciona uma atmosfera prazerosa, de conforto e relaxamento”, “Comer num restaurante com mesas iluminadas pó velas fica ainda mais gostoso”, “Dá a sensação de intimidade privacidade”.
            “Quando se está triste ou estressado, basta acender uma vela e observar a chama. Alegra, relaxa e tranqüiliza”. A receita cai como um bálsamo depois de um dia cansativo de trabalho, sugere a especialista. “Renova as energias e muda o astral”, completa.
            O fulgor da vela nos toca de maneira quase instintiva, “Nos tempos antigos, a vida era iluminada pelas tochas e essa atração pelo fogo faz parte do inconsciente da humanidade”.

O FOGO DIVINO

            Ainda na pré-história, quando aprendeu a conservar o fogo – que, até então, vinha dos céus nos raios – o homem pôde iluminar as cavernas e afastar o medo dos espíritos que povoavam a noite. Os antigos gregos simbolizaram a mudança que essa descoberta trouxe à humanidade com a lenda de Prometeu. Esse titã roubou dos deuses o fogo, símbolo do conhecimento, que deixou de ser privilégio divino. Como castigo, foi condenado pelo deus supremo, Zeus, a viver acorrentado a uma montanha, com uma águia a bicar eu fígado por toda a eternidade.
            Ao longo dos milênios, a humanidade tem reverenciado os deuses, oferecendo a luz e o calor de sua devoção sob a forma de velas, que se tornaram acessórios fundamentais nas cerimônias de praticamente todas as religiões. Nas catedrais católicas, os círios ardem permanentemente aos pés das imagens dos santos. No candomblé, cada orixá é evocado por meio de vela de sua cor – branca, verde ou azul, por exemplo. Já os budistas associam a chama da vela à sabedoria, que afasta a escuridão causada pela ignorância.

(O calor das velas aquece os corações e deixa ainda mais românticos os momentos a dois.)

(fonte: portalmagnews.com.br/Dicas Magikas)

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